quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Preparação de motos

Quem nunca pensou em aumentar a potência de sua moto?Em ser mais rápido do que o outro?
A competição é uma natureza humana.Pessoas gostam de competir e mostrar que são melhores que as outras,seja em motos,seja na vida em geral.
Nesse Post abordaremos a preparação de motos,uma prática muito utilizada em rachas.

A preparação das motos é um tema extremamente vasto, e que pode ser simples ou complexo, dependendo de quão interessado você está.
Aqui estão listadas formas mais simples de obter ganhos de performance, para faze-la andar mais rápido e melhor (seja em ambientes de competição ou não).
Mas atenção:O Blog [[Ciclo2Tempos]] não é a favor de competições ilegais, rachas de rua e qualquer coisa que vá contra a legislação.
Fique esperto!

A seguir,listadas 8 Dicas para dar uma turbinada na moto(A dica 6 só se aplica em motos 4Tempos):

1-Remover o peso desnecessário - Motos de competição podem pesar muito menos que motos de rua. O milagre é remover tudo o que você não precisa. Por exemplo: Se vai correr em um autódromo durante o dia, então pode tranquilamente remover a placa, os faróis, piscas, sistemas de alarme, espelhos retrovisores, acessórios decorativos, pedaleiras do garupa, pedais de partida, motor de arranque e etc. Pode substituir a carenagem original por uma de fibra de vidro, bem mais leve (e barata), substituir o para lama traseiro por um eliminador de fibra de vidro, substituir peças de ferro ou aço por alumínio ou fibra de carbono, como pedaleiras e pedais, manetes, guidon, alças, suportes, etc. Fazendo isso, pode-se tranquilamente perder mais de 20 kg na moto. Ah, um regime em você também faz diferença viu!
2-Escapamento - O efeito em motos com motor 2 tempos é maior, mas em 4 tempos também é possível perceber melhora. Quando você troca o escapamento original por um modelo menos restritivo, está permitindo uma maior vazão dos gases do motor para fora, o que facilita o movimento em altas rotações. A carburação deve ser refeita para a nova ponteira de escape.
3-Filtro de ar - Um filtro de ar esportivo permite uma maior vazão de ar para dentro do motor, que se traduz em mais ar entrando no motor, consequentemente, maior o volume de gás combustível entrando no cilindro, maior a compressão e maior a potência. Ganhos vistos principalmente em altos regimes de rotação. É necessário refazer o acerto do carburador para o novo filtro. 4-Carburador maior - Aqui é simples: Quanto maior o carburador, maior a capacidade dele de transformar a gasolina e o ar em gás combustível.
5-Aumento de cilindrada - Consiste em aumentar o cilindro, pistão e anéis, para aumentar o tamanho do motor. Pense bem antes de partir para este tipo de preparo, pois compromete a vida útil do motor.
6-Comandos de válvula otimizados - Essa só se aplica em motos 4 Tempos.Mudam o angulo de abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape. Um tipo muito particular, pois ele muda completamente o comportamento do motor. Muito interessante.
7-Turbo - Esse só serve nas motos maiores (e olhe lá). Um compressor de ar que força a entrada de ar para o carburador (ou injecção eletrônica), e que faz entrar muito mais ar no motor do que entraria normalmente sem o turbo. Dobra a potência dos motores dependendo da pressão.
8-Nitro - Relativamente simples de instalar e usar. Um furo no coletor de admissão e pronto. É uma injeção de adrenalina no motor.


Créditos:Motosblog-Acesse clicando aqui!

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sábado, 27 de dezembro de 2008

Entenda o YPVS


Esse tópico vai acabar definitivamente com suas dúvidas a respeito do famoso "YPVS"(Yamaha Power Valve System) a famosa válvula desenvolvida pela yamaha que aumenta o torque em diversas rotações de motor,liberando mais gáz na moto.
Em uma moto 2T,o escapamento,o seu diâmetro e formato curvilíneo são estudados e projetados para serem aplicados na média das rotações em que um motor de 2T é utilizado normalmente.
Mas é isso é uma média,pois para altas rotações o diâmetro de saída dos gazes deveria ser significamente maior e,nas baixas rotações,mais especificamente na marcha lenta,esse diâmetro deveria ser menor para poder-se obter um pleno aproveitamento da potência nas diversas rotações. Pensando nisso,o YPVS surgiu para se controlar o diâmetro de abertura de saída dos gases de escape,através de uma válvula de tamanho variável que,ao invés de permitir um orifício de escape(janela)de tamanho fixo,independente do número de rotações do motor,varia a superfície de abertura no coletor de escape.
Dessa forma,obtém-se um efeito equivalente à mudança de diâmetro do escapamento para diversos regimes de rotação do motor. A exaustão no motor de 2T é problemática devido justamente a que a emissão dos gazes depende da rotação en que se encontra o motor,e a válvula YPVS assegura uma mais eficiente exaustão, compatível com diversas rotações, desde as mais baixas até as mais altas,tornando o diâmetro da janela de escape variável.
Em termos gerais,quanto mais rápida for a saída de gazes da combustão maior será a velocidade e a potência do motor.Consiste em uma válvula de formato semicircular localizada na parte superior da janela de escape,externamente ao cilindro.
O número de rotações do motor chega até uma unidade de controle(microprocessador)vindo através de sinais do CDI.Por sua vez,esse processador traduz esse número de rotações interpretando-o como um ângulo de abertura dessa válvula de modo que em baixas rotações,o ângulo seja pequeno(alto torque)e em altas rotações a válvula encontre-se totalmente aberta,permitindo rápida saída os gazes de escape.Para esse movimento da válvula,um servo motor aciona o cabo do YPVS controlando esse ajuste de abertura,de acordo com um pré-programa gravado na unidade de controle (microprocessador)que aciona aletronicamente esse servo motor de acordo com a velocidade
A brincadeira começa mesmo depois dos 5.500 Rpm,hora em que o Ypvs entra em cena liberando toda a potência da moto.
Segundo a YAMAHA,desta forma assegura-se um tempo de exaustão com maior eficiência em várias rotações do motor melhorando a combustão e conseqüentemente aumentando a potência.Video o gráfico acima.
Se você ainda tem alguma dúvida,veja esse video que mostra o exato funcionamento da válvula:


Fonte:Internet foruns

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domingo, 21 de dezembro de 2008

Exclusivo:Yamaha Dt180 Refrigerada a água!

Matéria de 1984 da revista duas rodas,que mostra uma alternativa para a refrigeração a ar da famosa dt180.Pelo visto o kit não obteve muito sucesso,pois pouco ouviu-se falar dele.
A refrigeração a água foi criada pela Draguem em forma de kit para a Yamaha Dt 180 S e para a Mx180.Apresenta pelo menos duas vantagens em relação ao sistema convencional:
Mantém a temperatura do motor no nível ideal e permite melhor preparação(veneno)
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À primeira vista parece uma Yamaha Dt180S igual às outras.Só que na parte superior do motor monocilíndrico de dois tempos não existem as aletas de refrigeração e do lado esquerdo nota-se um radiador estreio e alto.


Trata-se realmente de uma Yamaha Dt180S,só que com um kit para refrigeração líquida-recurso ainda não disponível em qualquer motocicleta de linha produzida no Brasil na época.Esse kit,feito pela empresa paulista Draguem,pode ser usado tanto na Dt como na Yamaha Mx180(Só que para a Mx o radiador é colocado na parte superior das bangalas,no local onde seria o farol).

Conta com o cilindro do motor,o cabeçote de alumínio,radiador para água,mangueiras,anéis,pinos,travas e braçadeiras.Todo o restante de peças é mantido original,inclusive pistão e biela.A vantagem que esse sistema oferece em relação ao original aparece principalmente em locais de muita lama,onde o motor deve render o máximo e o barro que se junta no motor dificulta a entrada de ar pelas aletas prejudicando o resfriamento e provocando uma diminuição de potência.

Com o kit,além de não haver aletas que acumulam barro,não é o ar que refrigera diretamente o motor,e sim a água que circula por ele internamente. Nesse caso,a preocupação foi a de colocar o radiador a uma altura em que a lama não atingisse,como na Mx,oque para a DT implica na retirada do farol.Em situações normais,a refrigeração à água não é tão necessaria ,e o sistema de refrigeração a ar original de fábrica mostra-se adequado para uso na cidade.No trail a utilização do kit para a refrigeração líquida é mais vantajosa,porque permite que um motor de pequena capacidade cúbica tenha um melhor aproveitamento em altas rotações,
sem superaquecimento.

Enquanto na Dt180S testada por Duas Rodas na edição nº91, o maior erro foi de 11,8% a 40 km/h.Quando o velocímetro da DT a água marcava 120 Km/h a moto rodava a apenas 96,3 Km/h.Mas isso mostra apenas como o uso constante pode alterar no funcionamento dos componentes.Os números do teste se referem sempre á velocidade real.
Pilotando

Ao se ligar o motor,o barulho é o mesmo da DT,uma vez que o escapamento é o original,e as mudanças feitas no motor não são suficientes para haver alguma modificação nesse sentido.

Quanto ao desempenho,talvez por algum problema de regulagem ou acerto de carburação,havia uma falha de funcionamento do motor,que acontecia quando a rotação chegava proximo aos 8.000 Rpm, e por isso provocou uma perda da velocidade final,assim como a velocidade máxima em cada marcha.

Além disso,dessa vez as mediçõesforam atualizadas por Expedito Marazzi,20 quilos mais pesado que Gabriel Marazzi,que realizou as medições da DT180S na edição nº91.
Assim como a DT refrigerada a água,a velocidade máxima foi de 109 Km/H na melhor passagem,enquanto na Dt original ela foi de 112Km/h,oque permite concluir que com uma melhor regulagem,e o mesmo piloto,a DT refrigerada a água teria uma melhor velocidade final.

Por razões semelhantes,a aceleração piorou, a DT original fez de 0 a 100 Km/H em 18,12 segundos,enquanto a DT refrigerada a água demorou 22,0 segundos.Já na retomada de velocidade,em algumas faixas como de 40 a 80 km/h, houve empate em 13,9 segundos.

Usada no fora-de-estrada(teste realizado por Patrick Kiehlmann),a DT equipada com radiador a água sobre o pára-lama dianteiro,pneu tipo cross,e motor movido a àlcool mostrou um comportamento muito mais agressivo do que a outra equipada apenas com refrigeração liquida- oque mostra as possibilidades de preparação da motocicleta equipada com refrigeração líquida.

Isso mostra também que,colocado lateralmente, o radiador de água não evita o barro que pode se acumular nele,como aconteceria com as aletas do motor original além do que fica sujeito a quebra em tombos ou ao ser atingido por galhos, no trail.



Mercado
Como está se tornando cada vez mais comum,quando as fábricas não sofisticam suas motos com equipamentos que existam nos modelos correspondentes no exterior,os fabricantes de acessórios se encarregam de fazê-lo.

E foi isso oque aconteceu com o kit Draguem para refrigeração a água.
E essa empresa não está sozinha disputando essa fatia,já que outros grupos trabalham em projetos semelhantes,inclusive trocando o sistema de termo-sifão pela bomba-d'água.

Esse mercado complementar parece,portanto,bastante promissor.
A proposta de comercialização da Draguem não é vender a moto completa,mas apenas o kit, por Cr$280.000,00(preço de março).

A instalação pode ser feita por mecânicos ou pelo própio comprador desde que atenda um pouco de mecânica com base em um folheto explicativo que acompanha o Kit.
A produção inicial ainda é pequena-100 unidades por mês- mas segundo a empresa deverá crescer em breve.

O kit pode ser para motores a gasolina ou a álcool.A taxa de compressão vai variar de acordo com o combustível usado.A escolha do radiador lateral ou frontal deve ser de acordo com o uso:quem pretende principalmente viajar ou andar em cidades,opta pelo radiador lateral,podendo manter o farol principal da moto;Quem deseja usar a moto exclusivamente no fora-de-estrada deve escolher o frontal.Quanto á preparação(envenenamento do motor, esse é um trabalho que fica a critério de cada comprador.

De forma geral,essa opção oferecida pela Draguem atende em parte ao interesse dos motociclistas brasileiros em ter em suas motos soluções técnicas equivalentes às existentes no exterior,como a refrigeração líquida.

Tecnicamente este tipo de refrigeração seria restrito a uma utilização muito severa e constanteno fora-de-estrada ou em motos muito preparadas.Mas pode atender também ao público que quer apenas "passear" com uma moto diferente.
Motor
Uma característica do conjunto Draguem é a não utilização de bomba para impulsionar a circulação da água,como ocorre na maioria dos motores refrigerados a águade automóveis e de algumas motocicletas.

Para refrigerar o motor de dois tempos e 176cc da DT, a água é impulsionada por um fenômeno físico conhecido por "termo-sifão" e que se torna bem simples de ser aplicado em motores onde o radiador pode se situar a uma maior altura que o motor,como nas motocicletas.

O funcionamento do sistema se baseia no fato de que a água mais quente tem menor densidade que a mesma água mais fria,isto é,o mesmo volume de água quente tem menor peso que a fria.
Assim,em um circuito onde há água em parte quente e em parte fria,a água fria,sendo mais pesada,tende a ocupar a parte mais baixa da canalização,enquanto a água quente ocupa a parte mais alta.Isso faz com que a água passe pelo radiador.

E essa água ,que se aqueceu ao refrigerar o cilindro do motor,esfria ao passar pelos tubos capilares do radiador.
Desse modo,completa-se o sistema,havendo a circulação e assegurando a refrigeração do motor.Ao preparar o kit Draguem,os construtores fizeram alterações nas janelas de admissão e expulsão dos gazes que ficou com novos ângulos,oque deixou a moto em boascondições para receber um "trabalho" de motor(envenenamento),que pode ser feito pelo comprador.

Duas motos com kit Draguem foram cedidas a Duas Rodas.Em uma foi montado o kit na Dt 180 Super, movida a gasolina,e sem nenhuma outra modificação em relação as outras Dt.
Sendo que com ela foram feitas as medições para se ter uma idéia do comportamento em relação às outras Yamaha Dt180.

A segunda,preparada exclusivamentepara o fora-de-estrada,tinha o álcool como combustível,pneus tipo cross,radiador no lugar do farol,"trabalho" de motor e escape dimensionado,oque alterou bastante o seu comportamento no fora-de-estrada.

Na moto para uso misto com radiador de água lateral,a mudança de ângulos nas janelas a fez passar dos 16,6 HP a 7.000 rpm de potência máxima para 18,2 HP a 7.200 rpm.
A taxa de compressão,que na DT original é de 7:1:1(na opção para o álcool,a taxa é de 12,0:1).Todas essas informações são dadas pelos fabricantes.
Comentários de carlos eduardo;

"Necessário não é.Mas pelo preço..."
Um motor sem aletas não é oque a gente está acostumado a ver pelas ruas brasileiras.
Também o radiador é algo visto normalmente só em motos de competição ou de grande cilindrada.Inevitavelmente isso chama a atenção numa yamaha Dt180S e quase todos os motociclistas gostam de chamar a atenção.

Além disso tenho dúvidas sobre a real nescessidade de se colocar um kit desse na dt 180,a não ser que o motociclista viaje muito freqüentemente em alta velocidade ou use amoto num trail ou enduro muito "puxado".

Existe porém,um outra maneira de ver a situação: se levarmos em conta o preço de uma moto nova e o quanto os motociclistas gastam em acessórios,ele não chega a se caro.Acho que eu colocaria um deles em minha moto.

Comentários de Patrick Kiehlmann;

"O importante é que dá preparação"
Não é muito fácil sentir a diferença entre uma Yamaha Dt180 S original e uma equipada com refrigeração líquida.

Ela existe,mas para ser sentida é preciso forçar o motor,exigir muito,usar a motocicleta aonde uma Dt original ficaria superaquecida,perdendo rendimento,e isso pode acontecer após digamos horas forçando a moto.Com a moto vermelha,toda preparada para o fora-de-estrada a álcool,pneus cross,pude me "divertir" um pouco mais.

Já com a preta que era original e com radiador colocado lateralmente,fiquei preocupado em cair ou que algum galho acertasse o radiador,danificando-o.

O principal,na minha opinião é que um motor pequeno como o da Dt,tendo refrigeração líquida,possa ser muito melhor preparado para render mais.Essa operação é necessária para se vencer certos obstáculos só transponíveis com motos maiores.

É uma solução aliás adotada internacionalmente.Não cheguei a fazer um teste de longa duração,mas acho que a refrigeração líquida permite o motor trabalhar com temperatura mais uniforme e isso prolonga a vida do pistão e dos anéis diminuindo a manutenção.

[[Ciclo2Tempos]]

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sangria oque é e como fazer


Sangria é o processo pelo qual deve-se retirar todo o ar do sistema para que a compressão do pistão do cilindro mestre seja feita somente sobre um liquido ,transmitindo dessa forma toda a pressão até o cilindro da roda.

O sistema de frenagem hidráulico só pode transmitir pressão normalmente se pelo flexível existir apenas líquido(fluido de freio)puro,isto é,sem bolhas de ar.Quando isso acontece o esforço do piloto sobre o manete de freio apenas comprime essas bolhas de ar(o ar é compressível)e surge o sintoma comum de "freio esponjoso".

Por vezes o freio está muito baixo e deve-se acionar o manete com força para que o freio atue satisfatoriamente,ou mesmo chegando até o final de seu curso.
Para verificar qual a causa deste problema deve-se acionar por diversas vezes o manete de freio e verificar se isso aumenta a posição do manete e em seguida apertá-lo firmemente verificando se ele não desce devagar nem se torna "esponjoso".

Se o manete ficou firme o problema provavelmente será solucionado trocando as pastilhas que estarão demasiadamente gastas,causa do freio baixo.
Mas se ao apertar,o freio fica mole é indicação clara de ar no sistema e a primeira coisa a ser feita é uma sangria para a retirada desse ar,não sem antes tentar descobrir como esse ar entrou no sistema.Pode ser que esse ar indique a existência de algum vazamento em flexíveis ou em conexões que além de permitir a entrada de ar provoca vazamentos e perdas de fluido de freio.

Muitas vezes uma conexão defeituosa não é o problema,mas sim um nível muito baixo de fluido no reservatório(abaixo do mínimo,assinalado no reservatório)oque ,numa curva mais acentuada aonde a moro "tomba" para um dos lados,permite a entrada de ar para dentro do sistema pelo pistão.

Outro perigo dessas bolhas de ar é que elas podem entrar pelo burrinho principal e a motocicleta ficar momentaneamente sem freio.
Para quem adquire uma motocicleta usada,é sempre recomendável a revisão completa dos sistemas de freio hidráulico antes de colocá-la em uso normal.

1-Retire a tampa do reservatório e o diafragma e complete o nível

2-Coloque uma pequena mangueira na válvula de sangria localizada na pinça,próximo à roda

3-Insira a mangueira dentro de um copo de vidro transparente para que o fluido seja despejado dentro(não será reutilizado!).

4-Aperte firmemente a alavanca de freio e solte a válvula de sangria ,afrouxando por cerca de 1/4 de volta o parafuso.O fluido drenará pela mangueira em direcção ao copo de vidro.

5-Aperte novamente a válvula de sangria e só então solte a alavanca de freio.

6-Repita esta operação até que desapareçam as bolhas de ar no sistema que saem pela válvula de sangria .

7-Mantenha o nível do reservatório sempre no nível máximo durante toda a operação.

8-Verifique se não há vazamentos no sistema.

9-O curso da alavanca de freio é de aproximadamente 20 mm.

Cuidados especiais como o sistema de freios
-Cuidado extremado ao completar o nível de fluido.
-Limpe as superfícies deslizantes das pastilhas de freio com material de limpeza de freio adequado.
-Substitua as pastilhas que estiverem contaminadas com fluido de freio ou graxa.
-Efetue sempre uma sangria no sistema quando este tiver sido desmontado ou simplesmente trocado as pastilhas.
-Pastilhas vitrificadas causam barulhos durante a frenagem.Isso é causado por super aquecimento:Deverão ser substituídas.
-Substitua sempre as arruelas e vedação da tubulação de flexíveis por novas para assegurar perfeita vedação.
-Nunca utilizar Gasolina, Diesel,Querosene ou qualquer outro derivado de petróleo para a limpeza dos componentes,pois ataca as partes de borracha.



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domingo, 7 de dezembro de 2008

Programa para cálculo de dimensionamento de escapes em motores 2 tempos

A página principal do programa é essa.
Nela você irá inserir dados desde Rpm máximo até angulos de curva.
Muito útil para quem deseja construir um escape artesanal.
O programa pode ser baixado gratuitamente por esse link:

https://www.4shared.com/file/uE2OBSnvee/Exhaust_Calculator_2.html

Basta configurar os valores(programa traduzido logo abaixo):


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Tela 1
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Data(Dados)
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Swept Volume: (Cilindrada)
Duration of the exhaust port: (Duração da abertura de escape)
Maximum power Rpm (Rotação máxima)
Diameter of the exhaust port: (Diâmetro da porta de escape)
Lenght of the exhaust port:(Comprimento do orificio de escape)  


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Tela 2
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Factors and angles(Fatores e ângulos)
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Header length factor(Fator de comprimento da cabeça do escape(header)) 

o fator do comprimento da cabeça do escape. Geralmente vai de 6 a 10, para o motocross até 11,5. Se você não especificar um fator correto, o motor não vai dar potência máxima na rpm que você precisa. Mude este fator para obter um comprimento razoável da parte do meio, e vai dar tudo certo .)

Header angle(Ângulo da cabeça do escape(header))

(Ângulo do alargamento da cabeça do escape.Normalmente vai de 0 até 1,8º e vai até 2,5º em alguns casos. 1,6º geralmente está ok.

Mindsection factor(Seção central do escape)  

(O diâmetro da seção central do escape é determinada por esse fator.Normalmente de 2,5 até 3,6. Não é muito importante,apenas mude-o para obter um diâmetro razoável) 

Cone angle(Ângulo do cone)

(O mesmo que o difusor no desenho do escape, mas os ângulos são maiores,9º...15º)



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Tela 3
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Lenght,piston border - cone midpoint: (comprimento,borda do pistão - ponto central do cone)
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Tela 4
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Three stage diffusor(os 3 estágios do difusor-vide desenho )
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1.Stage(estágio1)
2.Stage(estágio2)
3.Stage(estágio3)

Lenght: Comprimento
Angle: Ângulo
Medium angle: Ângulo médio

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Tela no canto direito
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                                                    Pipe volume:Volume do cano em cm3
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[[Ciclo2tempos]]

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Instalando um ciclocomputador em sua moto

Nesse Post,ensinaremos como instalar um ciclocomputador em sua moto.
Para quem não sabe oque é, basta olhar para uma dessas bicicletas de corrida que vemos por ai.
Trata-se de um marcador de velocidades que incorpora além dessa, outras funções tais como:

Medidor de velocidade média, medidor de velocidade máxima , relógio, etc..
É muito usado em algumas motos SuperMotard,por aferir um velocidade realmente verdadeira.

Explicando: Ao transformar a moto em uma SuperMotard, mudam-se os raios(Normalmente de aros tamanho 21 e 19 para os de tamanho 17 nas duas extremidades).
Tal transformação diminui o diâmetro das rodas causando a medição irreal da velocidade.

Instalando um Ciclo computador em sua moto, é possível ajustar as medidas para o diâmetro exato de sua roda,mostrando assim uma velocidade totalmente compatível.
Então vamos lá:


Esse ciclocomputador foi comprado em uma loja de bicicletas e similares por 70 Reais.
Possui muitas funções como as citadas anteriormente.

Agora vamos á instalação:
A moto utilizada para a instalação foi uma Yamaha xtz 125.
O ciclocomputador foi colocado bem ao meio como mostra a foto:


Um imã será instalado em um dos raios da roda dianteira.
A pior parte da instalação é que o imã não entra sem você fazer um corte nele ,pois ele é feito para encaixar em raios de bicicleta que são ligeiramente mais finos.

Pode acontecer de ele encaixar normalmente,oque lhe polpará um esforço maior.
Pra garantir que não caia, é possível inserir o famoso "durepox" ao redor do parafuso que prende o imã ao raio.Veja na foto:


Passado esse problema você deverá fixar o sensor na mesma altura do imã colocado no raio da moto,fazendo com que a distancia dos dois não passe de 1,5 cm.

Foi usado uma pequena quantidade de cola adesiva no protetor de disco para fixar o sensor(Mas o mais comum é ser fixado na bengala)
O fio dele você passa junto com o do freio até chegar ao Display Digital.



No manual dele voce verá como calibrar o velocímetro,é bem fácil e ele te dará a velocidade real da moto,diferente do velocímetro original que mente uns 5 à 10 Km/h.
Até o próximo post!Abraços!

Créditos:Forum Xtz(conteudo ligeiramente alterado para o formato da página)

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Restauração Agrale 27.5

A Agrale fabricou por muitos anos diversos modelos de motocicletas, entre elas a 27.5
Nas indas e vindas pela internet sempre acho algo espantoso pela rede, e dessa vez não foi diferente.

Olhe bem para a foto acima.A impressão que temos é de uma moto velha,malcuidada e sem valor.Usada apenas para as habituais "trilhas de final de semana"
Mas não foi essa a idéia de seu proprietário.Anos depois de adquirir a moto, ele decidiu restaurá-la pois acreditava que ali havia um potencial a ser explorado.Acertou em cheio.

Tudo foi mudado.
A balança da moto recebeu um banho de cromo,assim como as tampas do motor,tampa do cilindro,porcas, eixos e todos os parafusos.
O Kit de tanque/carenagens escolhida foi o da Yamaha Xtz,que recebeu uma pintura personalizada totalmente exclusiva.
A moto recebeu um escapamento Dimensionado da marca Wacs para ganho efetivo de potência,e uma ponteira da marca Three Heads para melhor vazão dos gazes gerados no processo final.
  • Um punho rápido foi colocado.
  • Um gigantesco disco de freio foi colocado na dianteira.
  • As suspensões foram totalmente trabalhadas.
  • Um guidão novo foi colocado.
  • Filtro de ar esportivo
  • Rodas aro 17(oque garantiu um estilo Motard)
A mola do amortecedor traseiro é da Honda Nx4 Falcon com válvula para Nitro.O motor original que despejava declarados 27,5 cavalos recebeu uma preparação toda especial.Um pistão forjado(da marca Wiseco)foi feito sob medida.

As janelas no cilindro foram abertas,o virabrequim recebeu um banho de nitrato,as embreagens foram torneadas e além de tudo isso,a moto ainda recebeu palhetas de duplo estágio em fibra.

E tudo isso alimentado por um carburador...de Yz 250!(38mm).

E oque o dono acha disso tudo?

Ele diz orgulhoso de sua obra final:

Ninguem viu nisso o potencial que eu vi".
E alguem ainda discorda??

Veja abaixo todas as fotos da transformação:























Acompanhe tudo sobre o universo de motos SuperMotard no Site Brasil Motard

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